
21 de junho é uma data que marca a luta por uma educação não sexista e não discriminatória, instituída no ano de 1991 pela Rede de Educação Popular entre Mulheres da América Latina e do Caribe (Repem).
Quase trinta anos depois da sua criação, a data ainda se mostra importante e, mais do que isso, necessária. Em um contexto de avanço de pautas conservadoras, reforçadas por um governo que se opõe ao debate educacional sobre questões de gênero, inclusão e respeito às diferenças, é fundamental demarcar a defesa de uma educação pautada no princípio da diversidade.
A escola como espaço de formação de sujeitos para a vida coletiva tem um potencial de transformação, de redução das desigualdades sociais e de construção de uma sociedade mais justa e igualitária para meninos e meninas, homens e mulheres.
No dia de hoje, reforçamos a necessidade de defender a educação plural, laica e democrática, sem preconceitos e discriminações de qualquer ordem.
A ilustração da imagem é do livro “As mulheres e os Homens”, da Boitatá, selo infantil da Editora Boitempo. Além deste, outros três livros compõem a coleção “Livros para o amanhã” que apresenta questões de interesse social e cidadania para crianças.